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SEARAS DE POESIA
Carlos Pereira
Viajo no interior da seiva da palavra
Para que nunca agonize o meu verso;
E assim, do trono etéreo, minha musa lavra
Searas de poesia em mármore terso.
Do mar venha um vento brando, embalado
Em barcos de sal e ondas de fúria mansa,
Que levará meu poema na pedra talhado,
Por rotas e impérios onde a palavra não cansa.
Ambiciono ser rico; não de ouro ou vil metal;
Ter a palavra como bem mor, minha fortuna,
Pluralidade de versos, herança universal.
Da inspiração, quero o meu dom bem fecundo.
Da palavra, quero a força do orador na tribuna.
Do meu poema, quero ser voz de infante, no mundo.
Aveiro, 30.03.2010
Publicado na revista NORTADA
Olá amigo Carlos, mais um maravilhoso soneto com a riqueza das palavras. Adorei. Beijos com carinho
ResponderExcluirEstou a ouvir-te poeta
ResponderExcluirmar adentro
Abraço
Aguardemos partilhar
ResponderExcluiros belos relâmpagos
um soneto muito bem construído e bem rimado.
ResponderExcluirum beij
Amigo,
ResponderExcluirSó me ocorre uma palavra: EXCELENTE!
Um abraço