Foto de Piedade Araújo Sol
MULHER
Carlos Pereira
Mulher que se despe
Mulher que te deste.
Não ouviste o mestre-escola?
-Quanto mais se vende
A alma e o corpo…
Mais na lama se atola.
Mulher que entregas
Teu corpo mutilado
Por promessas vãs
De um amor negado;
Teus dias jamais
Terão sol nas manhãs.
Aveiro, 10.05.2010
Vender a alma e o corpo dá sempre mau resultado...
ResponderExcluirBelo poema, caro amigo. Gostei imenso das tuas palavras.
Boa semana.
Abraço.
muito bem, um pouco diferente dos outros tabalhos que tens apresentado, mas gostei da versatilidade.
ResponderExcluirbeij
Um dos males da sociedade actual é precisamente a venda das almas. As do corpo já são muito antigas e aí fala mais alto a necessidade, quanto aos que vendem a alma; esses fazem-no por ambição desmedida. E neste poema tão contemporâneo bem que o sujeito podia ser outro...
ResponderExcluirGrato pelo comentário.
Forte abraço.
Lindíssimo, Carlos!
ResponderExcluirLindíssimo!
Poemas de significado mais do que profundo, perfeitamente escrito!
Grande abraço.
....
ResponderExcluirAmigo,
A verdade que deste poema ressalta tem um peso e um significado que não pode deixar de nos tocar.
Rxcelente!
Um abraço
Há sempre alguém que não se vende
ResponderExcluirhá sempre alguém que resiste
Ser mulher e deixar que o amor de cumpra no seu corpo... Difícil julgar.
ResponderExcluirUm abraço.
Bonita a foto e não menos lapidar a poesia...
ResponderExcluirSempre em linha com a qualidade.
Vender o corpo já é mau mas vender a alma então é o fim. Quem sou eu para julgar... gostei do poema. Beijos com carinho
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