Foto retirada do Google
O COMODISTA
Carlos Pereira
Raramente se revê na luta dos outros.
Passas demasiado tempo no aconchego do conforto
Dos eufemismos que te subornam;
Que te corrompem, que te prostituem,
Que te apodrecem os músculos e os tendões,
Que te coagulam o sangue.
Serei a sentinela que nunca te deixará adormecer
No colchão da tua delinquência;
Serei o repórter urbano das palavras que te incomodarão
Até à medula da tua última geração,
Para que te revejas sempre, na luta dos outros.
Na luta dos outros
ResponderExcluirque é a nossa
contra a indiferença
Muito bonita esta dedicação, Carlos! Sentinela na prontidão...e ótima a imagem..rsrs
ResponderExcluirAbraço grande!
Olá amigo, infelizmente existem muitos comodistas...o país está cheio deles. Não lutam e ainda ficam à espera que os outros o façam por ele. Belo poema que gostei muito. Beijos com carinho
ResponderExcluirExcelente, caro amigo. O teu poema é brilhante. Gostei.
ResponderExcluirMas o comodismo vai continuar. Até um dia...
Um abraço.