Foto retirada da Net
HIROSHIMA
Carlos
Pereira
Na
antecâmara do epílogo final os ossos da humanidade,
São
fragmentos da nossa história que nunca se completará.
Haverá
sempre monstros com rostos de morte, capacidade,
De
quem usa a frágil lucidez que um dia qualquer nos matará.
Que a
espada da sabedoria se cinja ao exército da igualdade
Na
conquista do amor redentor, bálsamo, que cicatrizará,
As
feridas infligidas desde o Olimpo dos deuses na antiguidade
Até à
crueldade das hordas de Átila ou de Hitler, que jamais se esquecerá.
Que
se busque o mais puro barro e nas mãos do vetusto fígulo,
Sejam
moldadas sãs consciências para os homens deste mundo.
Cessem
as armas e o ódio. Destrua-se o despiciendo patíbulo
Que ao
longo dos evos, cerceou de forma vil, a vida a outros iguais.
Pugnemos
para que o nosso futuro não seja um memorial imundo
A
perpetuar a crueza da morte. HIROSHIMA e Nagasaki nunca mais.
Aveiro, 05.05.2012
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