Foto de Carlos Pereira
NÃO DEMORES O MEU ABRAÇO
Carlos Pereira
Deambulo entre a multidão na cidade desperta
Mas, sinto-me tão só com a tua ausência.
Um nó de saudade o meu coração, aperta,
E aviva a sensata lembrança da tua existência.
Os meus sentidos estão em estado de alerta
Num anseio ardente da tua comparência
Para que a minha alma de tristeza, coberta,
Rejubile e apague a dolorosa impaciência.
Não demores o meu abraço nem a palavra amor,
Que te darei num beijo tão puro e soletrado.
Vem, não adies esta melancolia, quase dor.
Não voltes ao meu sonho tantas vezes sonhado
Sem te ver mais um dia. Ao céu um louvor
Enviarei se te vir no meu sonho, acordado.
Aveiro, 21.06.2013
Publicado no Diário de Aveiro
Carlos Pereira
Deambulo entre a multidão na cidade desperta
Mas, sinto-me tão só com a tua ausência.
Um nó de saudade o meu coração, aperta,
E aviva a sensata lembrança da tua existência.
Os meus sentidos estão em estado de alerta
Num anseio ardente da tua comparência
Para que a minha alma de tristeza, coberta,
Rejubile e apague a dolorosa impaciência.
Não demores o meu abraço nem a palavra amor,
Que te darei num beijo tão puro e soletrado.
Vem, não adies esta melancolia, quase dor.
Não voltes ao meu sonho tantas vezes sonhado
Sem te ver mais um dia. Ao céu um louvor
Enviarei se te vir no meu sonho, acordado.
Aveiro, 21.06.2013
Publicado no Diário de Aveiro
No ciclo das marés
ResponderExcluirnem todos os barcos adormecem
Abraço poeta
Amigo Carlos, embora não seja o meu abraço que espera, vou deixar-lhe na mesma, pois merece-o pela confecção deste magnifico soneto. Maravilhoso. Beijos com carinho
ResponderExcluirUm maravilhoso soneto.
ResponderExcluirUm abraço.