Foto retirada da Net
UMA
ESPADA NA BOCA A CANTAR
Carlos
Pereira
Ao Zeca Afonso
Um
relâmpago tingiu o céu
com
uma explosão de escuridão.
A
terra tremeu com o grito do som
no
auge do trovão.
O
rio em decadência anunciada
de
margens doentes, agonizadas,
vomita
toda a tristeza da cidade agrilhoada.
Agora
é que as tuas rosas davam jeito
para
colorir as paredes queimadas
da
nossa esperança;
E
os cravos vermelhos que trazias no peito
para
colorir as lágrimas das searas abandonadas
ou
o sorriso de uma criança.
Agora
é que devias regressar
com
um poema na mão
e
uma espada na boca a cantar
de
novo este povo órfão.
Aveiro,
21.02.2013
boa homenagem....
ResponderExcluir:)
Estamos a precisar de cravos vermelhos...de um Abril novo...como de pão para a boca!
ResponderExcluirO Zeca faz-nos falta!