Foto de Salete Pereira
A CRISÁLIDA DO TEMPO
Carlos Pereira
Neste trajecto já quase
consumado ainda emergem
Obstáculos em sobressalto,
como rochas a desnudarem-se,
Lentamente, na vazante do
mar.
A clareza dos contornos
das palavras com que exercito
O poema da eternidade
torna a luz das estrelas mais clara
E promete relâmpagos de
lágrimas num céu de cinzas.
Só a crisálida do tempo,
saberá se valeu a pena
Tanto esforço para
metamorfosear o mundo.
Aveiro,
11.05.2012
Na verdade
ResponderExcluirtudo vale a pena
[E a ria aqui tão perto!]
ResponderExcluirSaberá a crisálida do tempo.
Gosto!