Imagem retirada da Net
DONZELA
MINHA
Carlos
Pereira
Soneto para Bocage
Belo
nadegueiro tendes, donzela minha,
Que
meu sangue ferve em toda a veia.
Não
conheço vossa borboletinha
Mas
sendo vós, roliça, será bem cheia.
Pelo
volume de vossos seios se advinha
Que
nem toda a mão por eles se alardeia.
Não
ouseis doce virgem ir à floresta sozinha;
Tomai
cuidado com o dente afiado da alcateia.
Quando
passais na rua com vosso porte altivo
Todos
os machos vos lançam seu olhar lascivo;
Desde
o, pobretanas, ao melhor sucedido nababo.
Gingando
as ancas sensuais com ar atrevido,
Tornais
meu desejo, sôfrego, incontido.
Sois
obra de Deus ou castigo do Diabo?
Olá amigo, um soneto de se lhe tirar o chapéu. Maravilhoso. Beijos com carinho
ResponderExcluirBelo o nosso Barbosa
ResponderExcluirMuito bom!... Embora eu não seja um grande apreciador de sonetos, gosto das curvas em movimento com que moldou perfeitamente este Poema!...
ResponderExcluirSensual e provocante a imagem e cada verso seguinte que se adivinha mais... atrevido :)
Meus sinceros parabéns pelo sangue poético ( e o outro, hhehehe...)que lhe corre nas veias!...
Abraço