Foto de Carlos Pereira
fio nem barcos naufragados;
invento sonhos nunca sonhados.
lonjuras nem mares agitados;
desenho horizontes nunca visitados.
as palavras nem os poetas amados;
gravo na areia poemas imortalizados.
este imóvel cais de destinos cruzados;
vivo morrendo por teus beijos dados.
no altar intangível dos afamados;
glorifico-me no reino dos ocultados.
em ti depois de longos sonos sobressaltados;
sou refém dos teus beijos salgados.
de tanta crueza nos ódios exacerbados;
sou sêde de dias de paz adiados.
esta fantasia de poeta sem segredos;
condeno meus versos a duros degredos.
"Não teço
ResponderExcluirfio nem barcos naufragados;
invento sonhos nunca sonhados."
O começo de um poema que se completa com as palavras certas.
Um beijo.