Foto de Carlos Pereira
NA MINHA BOCA
DESPIDA
Carlos Pereira
Serás canção na minha boca despida,
árida, por demais carente.
Uma fonte de água límpida
murmura o teu nome, eternamente.
Serás ave que sonha enquanto voa
no deleite de um céu sereno, azul.
Uma palavra soletrada no chão do meu peito ecoa,
enquanto um barco retorna dos mares do sul.
Serás combustão fértil do meu imaginário,
que não sucumbe ao desassossego das marés,
nem ao cansaço nos trilhos do calvário
que percorro na procura do que és.
Aveiro, 14 de Janeiro de 2016
Publicado no Diário de Aveiro
Carlos Pereira
Serás canção na minha boca despida,
árida, por demais carente.
Uma fonte de água límpida
murmura o teu nome, eternamente.
Serás ave que sonha enquanto voa
no deleite de um céu sereno, azul.
Uma palavra soletrada no chão do meu peito ecoa,
enquanto um barco retorna dos mares do sul.
Serás combustão fértil do meu imaginário,
que não sucumbe ao desassossego das marés,
nem ao cansaço nos trilhos do calvário
que percorro na procura do que és.
Aveiro, 14 de Janeiro de 2016
Publicado no Diário de Aveiro
Um poema que faz o estilo de poemas que gosto muito. Parabéns, meu Amigo.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Um poema vestido de sensibilidade e, porque não dizê-lo, de sensualidade.
ResponderExcluirGostei
Poema de amor e ternura cheio de sentires.
ResponderExcluirMuito belo!
Continuação de boa semana e uma Páscoa Feliz.
beijos
:)
Um poema maravilhoso, ao que já estou habituada a ler neste cantinho. Já tinha saudades de o ler. Boa Páscoa e beijos com carinho
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