Foto de Salete Pereira
CREPÚSCULO
Carlos Pereira
Crepúsculo; diáfana luz de cristal…
Em tuas asas vem descendo a Eternidade;
Feita de estrelas e sois de mar e sal
Numa fusão de constelações sem idade.
Nessa luz mágica e transcendental
Sonho mundos de fraternidade;
Onde todo o homem será igual
Em sua grandeza e genialidade.
Para lá dos horizontes da exactidão;
Busco, incessante, a verdade e a razão
Para vencer o caminho da incerteza.
Que a tua luz viva só mais um instante
Na duração fugaz d’ um olhar distante;
Que minha alma a sorrir manterá acesa.
Aveiro, 13.05.2010
Admirável!... Nem sempre se atinge o propósito da transparência sem que a transparência não nos trespasse, como se atravessados pela Alma que compreendemos!... Carlos Pereira, de alguma forma, sentiu essa forma de Luz, sem temer aparentes "estrelas" chispadas dos fragmentos "severos" do cristal!... A Poesia tem destas pequenas maravilhas!...
ResponderExcluirParabéns, caro Carlos Pereira, pela Luz de seu Poema!
Boa semana
Abraço
Lindo poema sobre um tema fascinante: o despúsculo!
ResponderExcluirSerá que vem aí o «crepúsculo dos deuses» no próximo dia 23?
gostei da foto da salete, que tão bem ilustra um soneto muito bom.
ResponderExcluirparabéns
um beij
Magnífico soneto.
ResponderExcluirGostei imenso, caro amigo.
Boa semana, abraço.
O crepúsculo, quase sempre admirável, quase sempre motivo para um bom poema como este.
ResponderExcluirBeijos.
inspirado pelo crespúsculo saiu um belissimo soneto.
ResponderExcluirtambém gostei da foto.
um beij
Lindo este soneto meu amigo. Adorei. Beijos com carinho
ResponderExcluirLindíssimo, meu querido amigo Carlos, grande poeta!
ResponderExcluirVocê exerce domínio absoluto sobre as palavras.
Faz com elas o que bem quer...
Bravo!
Abraço da
Zélia