Foto de Gabriel Pereira
INFINITAMENTE MAIS
Carlos Pereira
Fujo, constantemente, dos rios mansos,
Por mais perigosos, infinitamente mais.
As suas águas cálidas e calmas, adormecem
Os corpos dos que ainda pensam e sonham.
Prefiro os outros, os bravos, por mais sinceros,
Infinitamente mais do nosso lado, na insubmissão
Dos leitos pré-escolhidos e das remadas,
Tão dolentemente iguais.
Aveiro, 07.04.2011
…Como as águas claras, cristalina, mesmo que revoltas, sem segredos e tão somente a verdade do risco!... Até porque o risco só pode ser avaliado na profundidade dessa clareza, tanto dos rios mansos ou revoltos, quanto na profundidade do espírito!... Flutuar nas águas cálidas, quietas… aparentemente mortas pode ser um “céu” visto bem lá daquele fundo que, docemente, atrai quem não se importa de ser atraído!... Talvez seja a atracão pela guloseima dos rios toldados, reflectidos na ínfima luz dos céus encobertos!...
ResponderExcluirTambém gosto da simplicidade dos vastos céus azuis!...
Abraço
Um rio insubmisso é também a minha escolha. Belo poema, amigo.
ResponderExcluirBeijos.
Lindo meu amigo como tudo o que a alma lhe dita. Beijos com carinho
ResponderExcluirO doce sabor a maresia, com o perfume poético sem par...
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