Foto de Piedade Araújo Sol
OUVE-SE AO LONGE O CROCITAR DOS CORVOS
Carlos Pereira
Ouve-se ao longe, o crocitar dos corvos,
Trazido pelo vento quente do vale, prenuncio
Da dilaceração da carne quente da minha solidão
E do sangue vivo do meu silêncio.
Ouço o eco da luz dos meus passos
A fugir do festim dos mortos.
Já não vou chegar a tempo, da coroação das aves,
Porque a penumbra, tomou conta de todas as estradas.
Aveiro, 13.02.2011
um poema denotando uma certa tristeza.
ResponderExcluira foto foi bem escolhida.
obrigada!
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ResponderExcluirQuando a penumbra quer se instalar, colocamos um sorriso no rosto e iluminamos toda a volta...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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Melancólico mas belíssimo! e cheio de imagens.
ResponderExcluirMesmo na penumbra, podemos caminhar.
ResponderExcluirSão cinco os sentidos e imensas as formas de chegar ao outro lado.
Saudações.
Belo poema.
ResponderExcluirGostei imenso, caro amigo.
Um abraço.
Olá amigo, mais um lindíssimo poema com alguma nostalgia mas maravilhoso como sempre. Beijos com carinho
ResponderExcluirVisitei o seu cantinho, atraída pelo seu poema "Ouve-se ao Longe o Crocitar dos Corvos", que reli e voltei a apreciar. Triste, é certo, mas as nossas vidas também têm desses momentos. Não creio possamos eliminá-los. Quanto mais..., poderemos, talvez, tentar minimizá-los.
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