Foto de Gabriel Pereira
NO MEU CANTO
Carlos Pereira
Apetece-me escrever no meu canto,
Agora, neste preciso momento…
Neste inexorável segundo.
Todos temos direito a ter um canto;
Até tu meu irmão, coleccionador de infortúnios.
Neste canto de versos sem estrelas nem sois,
Vou fazer a manutenção das memórias
Para que sobrevivam à voragem do tempo;
Num tempo de poucas glórias.
Aveiro, 11.01.2011
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ResponderExcluir.
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...É no teu canto que eu canto,
Quando adivinho em teu canto,
O canto que no canto se faz memória,
Aninha-se em cantos a desaparecida glória,
Cantos onde cantos mudos já não causam espanto,
Por ávido canto de estrelas onde canta a escória!...
Há o refúgio suave de asas ao vento em teu recanto,
Onde os teus Poemas são serenos registos de Victória!
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Abraço
Indiferentes a raças , credos e estatutos sociais todos têm direito a ter o seu canto
ResponderExcluirGostei do poema e da foto,
Um bom final de semana!
Tem toda a razão, caro poeta, o tempo é de poucas glórias.Façamos nós a nossa pequena parte, e quem sabe, o tempo mude, a vontade vença.
ResponderExcluirAgradeço as suas amáveis palavras no meu blogue.
Esse apetecer das palavras, reencontradas no poema...
ResponderExcluirBjs
Chris