Foto retirada da net
SONETO
PARA JOSÉ SARAMAGO
Carlos
Pereira
Tua escrita, genuína, tem percurso verosímil;
Água
límpida de todos os rios do nosso alento.
São
flores de todos os jardins de Abril;
São
aves a voar e a renascer a cada momento.
Nasceste,
pobre, em Azinhaga no ano de mil,
922.
Enobreceste a Língua com o teu grado talento
E
premiaram-te com o Nobel sem seres servil;
Tua
obra será sempre um farol de luz, isento.
Teu
estro tornou teus livros magnânimos,
Sobrelevando
a estirpe da nossa Pátria-Mãe;
O
mesmo estro que levou as naus mais além.
Teu
engenho e juízo foram os maiores ânimos
Que
elevaram tua obra ao Olimpo dos imortais;
Feito
e memória, imperecíveis, para além dos anais.
Aveiro, 29 de Janeiro de 2015
Publicado
no Diário de Aveiro
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