(Palheiros - Aveiro)
(Foto de Gabriel Pereira)
HUMILDE POESIA
Carlos Pereira
Na origem humilde está o gene da minha poesia;
Não sou literato, mas tenho a douta sabedoria
Para escrever os versos simples que amo e sinto,
Mas como qualquer poeta, eis, que também minto.
Gosto de procurar as palavras no labirinto
Do meu cérebro, e as cores com que pinto
Os meus poemas em labaredas de fantasia,
Que a minha alma exorta em hinos de alegria.
Com a minha voz meus versos não canto,
Mas com as mãos aos ventos devia lançá-los;
Nos meus olhos quando os leio, em pranto
Ficam por sabê-los que na tua doce garganta,
Imorredoiros; irás generosamente cantá-los,
Como quem odes, de alegria, aos céus canta.
Aveiro, 16.04.2010
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