Foto retirada da Net
RENASCER DE ABRIL
Carlos Pereira
Este país que é o meu e o teu
Tem de novo o povo servil;
Tão depressa se esvaeceu
Aquele cravo vermelho de Abril.
Este país que é o meu e o nosso
Tem de novo o lobo a sair do
covil.
E de repente cavou-se um fosso
Para ficarmos aquém de Abril.
Este país triste martirizado
Pelo garrote arrogante e vil
Do poder ufano incivilizado,
Jamais permitirá apagar Abril.
Este país que devia ser do povo
Despiu a farda e vestiu-se à
civil.
Quarenta anos volvidos e de novo
A esperança no renascer de Abril.
Aveiro,
03.04.2014
Publicado
no Diário de Aveiro
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