CANAL DE SÃO ROQUE

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Foto de Gabriel Pereira




segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MULHER



Foto de Piedade Araújo Sol





MULHER
Carlos Pereira



Mulher que se despe
Mulher que te deste.
Não ouviste o mestre-escola?
-Quanto mais se vende
A alma e o corpo…
Mais na lama se atola.
Mulher que entregas
Teu corpo mutilado
Por promessas vãs
De um amor negado;
Teus dias jamais
Terão sol nas manhãs.



Aveiro, 10.05.2010





                                



9 comentários:

  1. Vender a alma e o corpo dá sempre mau resultado...
    Belo poema, caro amigo. Gostei imenso das tuas palavras.
    Boa semana.
    Abraço.

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  2. muito bem, um pouco diferente dos outros tabalhos que tens apresentado, mas gostei da versatilidade.

    beij

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  3. Um dos males da sociedade actual é precisamente a venda das almas. As do corpo já são muito antigas e aí fala mais alto a necessidade, quanto aos que vendem a alma; esses fazem-no por ambição desmedida. E neste poema tão contemporâneo bem que o sujeito podia ser outro...
    Grato pelo comentário.
    Forte abraço.

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  4. Lindíssimo, Carlos!
    Lindíssimo!
    Poemas de significado mais do que profundo, perfeitamente escrito!
    Grande abraço.

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  5. ....

    Amigo,
    A verdade que deste poema ressalta tem um peso e um significado que não pode deixar de nos tocar.
    Rxcelente!
    Um abraço

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  6. Há sempre alguém que não se vende

    há sempre alguém que resiste

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  7. Ser mulher e deixar que o amor de cumpra no seu corpo... Difícil julgar.
    Um abraço.

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  8. Bonita a foto e não menos lapidar a poesia...

    Sempre em linha com a qualidade.

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  9. Vender o corpo já é mau mas vender a alma então é o fim. Quem sou eu para julgar... gostei do poema. Beijos com carinho

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